quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Avaliação de Museus Temáticos de Clubes



Para um evento de coleções e museus de clubes (ou de unidades) em feiras ou acampamentos, ou até mesmo camporis, uma das atividades a ser realizada é a avaliação do museu. Um evento deste tipo pode ser muito interessante e os participarão ficarão muito felizes em serem avaliados e pontuados, ganhando um prêmio ao final, algo que certamente incentivará ainda mais o crescimento de cada museu.

Sugestões para uma Avaliação:

- Antes do evento, todos os clubes devem ser bem informados sobre os requisitos que serão avaliados, não sendo necessário entrar em muitos detalhes sobre a avaliação, mas sim sobre os requisitos.

- Um formulário de avaliação deverá ser elaborado e todos os avaliadores deverão ser bem treinados quanto à avaliação. Um sistema de pontuação deverá ser preparado em conjunto com este formulário.

- Ideal que sejam chamados avaliadores que conheçam dos assuntos abordados, podendo ocorrer mais de uma avaliação e tirando uma média de pontos, ou apenas uma avaliação, mas neste caso seria interessante que os avaliadores visitassem os museus em dupla.




Sistema de Pontuação:

Pode-se pensar em diversos sistemas de pontuação e gostaria de apresentar algumas ideias para ajudar.

Primeiro vamos pensar na pontuação por item avaliado. Neste caso, pode-se montar uma tabela de pontos cujos números tenham significado. Por exemplo:

Uma escala de 0 a 10 ou de 0 a 5, onde “zero” seria a ausência do item para avaliação (o clube não cumpriu o requisito) e o número mais alto seria a excelência no cumprimento do requisito, sendo que os números intermediários refletiriam níveis de atendimento do requisito como os conceitos de “insuficiente”, “razoável” ou “bom”.

Exemplo de pontuação por requisito:

0 – Ausente. Requisito não atendido.
1 – Insuficiente. Requisito parcialmente atendido.

2 – Razoável. Requisito atendido no mínimo necessário, com apresentação, organização e aparência não adequadas ou não agradáveis.
3 – Bom. Requisito plenamente atendido, com apresentação simples.
4 – Ótimo. Requisito totalmente atendido e com bela apresentação.
5 – Excelente. Requisito atendido além das expectativas, com ótima aparência e organização.

Neste caso de pontuação acima, pode-se desconsiderar as pontuações 2 e 4, assim teríamos as notas apenas para: “ausente”, “insuficiente”, “bom” e “excelente”.

A partir dessa escala por requisito, podemos montar uma escala de pontuação geral com as seguintes classes:

Ouro – Equivalente a 75% de itens com pontuação mais alta até o total de pontos possíveis (100% de aproveitamento).
Digamos que o formulário tenha 12 requisitos de avaliação, então, será considerada categoria Ouro o museu que adquirir de 45 a 60 pontos (equivalente a 75% dos requisitos que é 9, vezes 5 equivalente a “excelente” dá 45; até 60 que é o total de 12 itens vezes a pontuação máxima).

Prata – Equivalente ao mínimo de 50% de requisitos com pontuação mais alta até o limite mínimo da categoria Ouro.
Considerando o exemplo anterior de 12 requisitos totais, a pontuação mínima para categoria Prata seria de 30 pontos (equivalente a 50% dos requisitos, ou seja, 6 itens vezes 5 que é a pontuação máxima).

Bronze – Equivalente ao mínimo de 25% de requisitos com pontuação mais alta até o limite da categoria Prata.
Ainda considerando o exemplo já utilizado de 12 itens totais, a pontuação mínima para Bronze seria de 15 pontos (25% dos requisitos, que é 3, vezes a pontuação máxima que é 5).

Insuficiente (sem premiação) – Menor que o mínimo de pontuação para categoria Bronze.

Considerando o exemplo de 12 itens de requisitos de avaliação e também o exemplo anterior de pontuação por requisitos, temos as seguintes categorias:

Ouro – De 45 a 60 pontos.
Prata – De 30 a 44 pontos.
Bronze – De 15 a 29 pontos.
Insuficiente – Abaixo de 15 pontos (sem premiação).




Sugestões para Criação de um Formulário de Avaliação:

1) Tema:___________ Nota:____ (relevância do tema, apresentação do tema, informação do tema com antecedência à organização, etc).

2) Requisitos Prévios (avaliar, durante o evento, se foi realizado antes do evento):

2.1) Propriedade da Coleção – Obrigatório (comprovação de que o museu é propriedade do clube e não um empréstimo para o evento. Pode ser uma carta assinada pelo Pastor local ou algo do tipo. Caso não haja essa comprovação, o museu estará automaticamente desclassificado para critérios de avaliação).

2.2) Site / Blog – Nota:____ (comprovação da existência do site, apresentação no site do museu, utilização em eventos, informações relevantes sobre a coleção, entre outros).

2.3) Evento Espiritual ou Evangelismo – Nota:____ (comprovação de participação do museu em algum evento para ensino espiritual ou evangelístico).

2.4) Citação na Mídia – Nota:____ (comprovação de citação na mídia – jornal, TV, rádio ou internet).

3) Avaliação do Museu durante o Evento:

3.1) Relação Amostra x Tema – Nota:____ (verificar se todos os itens estão em conformidade com o tema da coleção).

3.2) Organização e Estética – Nota:____ (disposição das amostras; facilidade de observação; ordem e organização; conservação e beleza dos itens).

3.2) Quantidade e Variedade – Nota:____ (verificar se há uma quantia adequada de itens e a variedade dos itens).

3.3) Identificação e Informação – Nota:____ (verificar se as amostras estão devidamente identificadas e se há no museu informações úteis e interessantes sobre as amostras).

3.4) Relevância e Aplicação – Nota:____ (utilidade da coleção, se é item de especialidade ou classe, se é educativa, tem aplicações espirituais ou evangelísticas, etc).

3.5) Mesa de Trocas – Nota:____ (verificar se o clube disponibiliza itens adequados com seu tema para troca; se já ocorreram trocas apresentando itens de outros clubes do evento).

5.6) Incentivo aos Visitantes – Nota:____ (brindes, sorteios, apresentações especiais ao público, lojinha de vendas, brincadeiras valendo prêmios, etc).

5.6) Raridade e Preciosidade – Nota:____ (caso o museu tenha algum item raro ou precioso, deverá colocar em evidência e apresentar alguma comprovação, como cópia de tela da internet com venda de um item similar informando um alto valor, a história da aquisição do item, a comprovação documental de algum especialista e assim por diante).

Bem, ficam aqui algumas dicas para organização de eventos interessantes em áreas que não são muito divulgadas nos sites em geral e nos manuais de organização do clube, ou seja, nas áreas de coleção de itens para realização de especialidades e classes e na tradição de se ter um museu do clube.

Espero estar contribuindo para o crescimento dos clubes de desbravadores e aventureiros mediante este site / blog.

Fico à disposição para auxiliar com mais ideias e gostaria muito de receber mensagens de quem tem interesse em implementar algumas das ideias nos seus clubes ou unidades.

Meu correio é danielnegrini.ml@gmail.com.

Abraço e sempre avante!


Campori de Colecionismo ou Campori de Museus




Já propomos em outro tópico ideias para feiras de especialidades e classes e agora gostaríamos de propor a realização de um campori de colecionismo ou campori de museus.

Por que organizar um campori de colecionismo ou de museus?

Um bom motivo é que várias especialidades e classes pedem que façamos coleções, então, por que não incentivamos a crescer estas coleções nos clubes? Estas coleções podem trazer valor para o funcionamento, crescimento e divulgação tanto do clube quanto da igreja e, consequentemente, podem ser um auxílio em levar o evangelho ao mundo.

Creio que vamos concordar que um clube que tenha um belo museu temático (afinal, o que é um museu senão uma grande e bela coleção?) tem grandes chances de se tornar mais atrativo a potenciais membros tanto na igreja local quanto na comunidade.

O programa do clube busca o desenvolvimento integral de cada juvenil e as atividades de coleção são ótimas para auxiliar no desenvolvimento intelectual e social, além de proporcionarem grandes chances de contato com a Criação de Deus, reconhecendo nEle não apenas nosso criador, mas também nosso salvador.

Sugestões de Tema para um Campori de Colecionismo:

O tema do campori poderá conter as seguintes palavras: “tesouro”, “galardão”, “herança” e outras palavras que lembrem prêmio ou recompensa por algo de excepcional realizado ou algo de grande valor.

Exemplos: “Tesouros do Céu”; “Herdeiros do Rei”; “Guardião do Tesouro”; “Herança do Senhor”; “Supremo Galardão”, “Tesouro dos Sábios”; etc.

Algumas passagens bíblicas que podem ser utilizadas em conjunto com o tema, e devem gerar concursos e outras atividades durante o campori, são: os provérbios de Salomão; o bom combate de Paulo; as características da suprema recompensa que é a Cidade Santa (as pedras dos muros, por exemplo); e assim por diante.

Com base nessas passagens e na “história tema”, devem-se propor jogos, concursos e atividades durante o evento.




Museu – Foco em Colecionismo:

Como a ideia é ter um campori de colecionismo, a apresentação de uma coleção deve ser responsável pela mais alta pontuação do evento e os clubes que cumprirem bem os requisitos desse tópico devem ser devidamente recompensados.

A seguir gostaria de propor ideias para Museus (as apresentações de colecionismo):

1 – Durante o Campori

- Cada clube terá reservada uma área onde deverá montar seu acampamento e o seu “museu” (o local específico para apresentação da coleção) ou então áreas reservadas para cada uma das coisas, sendo que a ideia de que cada área de acampamento tenha seu próprio espaço para o museu facilita que cada clube cuide de seus “tesouros” (e algumas coleções podem realmente ter alto valor comercial).

- Cada museu deverá ser avaliado por pessoas competentes, escolhidas pela direção do evento. Sendo que uma ficha com os requisitos de avaliação deverá ser divulgada aos clubes com antecedência de forma que se preparem adequadamente para o campori. Ideal, também, que alguém da diretoria do clube rubrique a ficha após preenchimento, tomando conhecimento das notas dadas para cada requisito.

- O museu deverá estar organizado, com os itens bem dispostos, devidamente identificados e cartazes e faixas podem ser colocados com explicações sobre os itens da coleção. Além do museu em si, pode-se ter também uma lojinha para venda de produtos relacionados ao museu, urna para sorteio, mesa de trocas (inclusive, para o campori, a mesa de trocas pode ser um requisito valendo pontos) e muito mais.




2 – Antes do Campori

Ideal que a organização solicite requisitos a serem cumpridos antes do campori, sendo alguns sugeridos abaixo:

- Obviamente, a mais importante atividade a fazer antes do campori é montar adequadamente a coleção. Caso esta coleção se relacione com alguma especialidade, é ideal também que o clube conclua a especialidade.

- Realização ou participação em algum evento onde o “museu” do clube foi utilizado para ensinamento espiritual ou evangelismo. Pode ser numa feira local da cidade ou uma feira organizada pelo clube, pode ser um sermão especial evangelístico ou um culto jovem, entre outras atividades que podem ser planejadas pelo clube.

- Preparar um Site, Blog ou Perfil no Facebook, ou incluir no site já existente do clube, informações e fotos sobre a coleção, como: a coleção sendo preparada, a utilidade da coleção e informações sobre ela, fotos do evento organizado pelo clube para apresentação da coleção ou museu do clube.

- Um requisito interessante é que o museu do clube, o evento realizado ou a atividade de angariar amostras para museu seja algo que apareça na mídia, podendo ser um jornal local, uma reportagem de TV ou de rádio. Importante que o clube saiba que deverá comprar o ocorrido.

Sugestões de Museus e Coleções:

Cada clube deveria buscar ter um museu com os troféus, estandartes, flâmulas e medalhas ganhas em eventos. Mas, com certeza, esse museu se tornará muito mais atrativo a outras pessoas fora do clube se tiver uma característica temática além das conquistas do clube. Para isto, basta criar um museu temático.

Este museu temático pode se relacionar a especialidades e classes, história local ou da igreja, podendo ser um museu geológico, botânico, ou qualquer outro tema que o clube considerar interessante e relevante para o objetivo do clube de salvar do pecado e guiar no serviço.

E, lógico, o acervo de um museu temático, nada mais é senão uma coleção bem feita e bem identificada.

Importante ressaltar que uma bonita e bem organizada coleção temática será muito admirada e terá mais valor que diversas pequenas e simples coleções de variados temas. Então, seria ideal que cada clube cultivasse uma única coleção especial (se tornando uma tradição do clube) e fizesse coleções simplificadas para cumprimento de outras especialidades e classes.

Uma boa ideia para escolher uma coleção adequada pode estar no próprio nome do clube, pois um clube cujo nome é “Rocha dos Séculos” com certeza será muito admirado por ter uma bela coleção geológica, assim como uma coleção de conquiliologia (conchas) vai encaixar muito bem com um clube cujo nome seja “Pérola Real”. Entendido?

Seguem algumas sugestões de coleções que podem ser montadas para criação do museu do clube e apresentação durante o campori:

- Geologia ou Mineralogia (coleções de areias e solos, rochas e minerais, cristas e pedras preciosas ou semipreciosas, podem também ter meteoritos ou fósseis);

- Fósseis (coleção somente de fósseis, podendo ter conchas fossilizadas, insetos em âmbar, entre outros);

- Filatelia (coleção de selos e outros produtos postais, exceto os cartões postais);

- Cartofilia (Coleção de cartões postais);

- Telecartofilia (de cartões telefônicos);

- Numismática (principalmente moedas, mas também medalhas e fichas metálicas);

- Notafilia (coleção de papel dinheiro, as cédulas ou notas monetárias);

- Biblioteca (coleção de livros e também de revistas e outros impressos);

- Botânica (com exemplares de folhas e flores secas ou somente de sementes – a sementeca ou espermoteca);

- Entomologia (coleção de insetos, podendo ser uma coleção geral ou específica, como somente de borboletas, por exemplo);

- Zoologia (animais empalhados, animais conservados em líquido, fósseis de animais, esqueletos, chifres, penas, ovos, dentes, peles de animais, entre outros, podendo ser temático ou mais abrangente);

- Conquiliologia ou Malacologia (a coleção de conchas, podendo ter conchas fossilizadas ou moluscos conservados em líquido);

- Histórica (coleções relacionadas com a história de um local ou grupo – a cidade do clube ou a igreja adventista no Brasil, por exemplo – contendo documentos, pinturas, fotos antigas, artesanato e trajes de época, entre outros).

- Modelismo ou Miniaturismo (são as coleções de modelos em escala reduzida, tais como: Ferromodelismo ou Ferreomodelismo – trens e vagões; Automodelismo – automóveis; Aeromodelismo – aviões; Helimodelismo – helicópteros; Nautimodelismo – embarcações e navios; Missilismo ou Missilmodelismo – mísseis e foguetes; e Plastimodelismo – miniaturas plásticas de exposição estática).

Estas coleções são algumas das mais comuns e podem formar, cada uma delas, um belo museu. Mas existem outras coleções, com certeza, que podem ser pensadas e criadas pelos clubes. Basta soltar a imaginação e trabalhar para concretizar os sonhos.

Escolhido o tema, é hora de começar a juntar as amostras da coleção. Uma grande fonte de informação é a internet, onde você encontrará muitas dicas sobre os variados tipos de coleção, inclusive podendo adquirir itens diretamente pela internet. Aqui mesmo, em nosso blog, propomos trocas, mas não é impedido que os clubes vendam itens de suas coleções.

Estude bastante com o clube, fazendo apostilas, convidando pessoas experientes para palestras ou visitando museus oficiais. Então monte a estratégia e comece.



Algumas estratégias que podemos sugerir são:

- Peça doações de itens aos membros e outros amigos e conhecidos;
- Para itens naturais, organize caminhadas e viagens focadas em aquisição de amostras.
- Para itens mais caros, bem, o jeito mais fácil e mais oneroso é mesmo comprar, mas vale também enviar cartas a entidades e empresas pedindo doações, obviamente explicando o motivo da solicitação.
- Podem-se dividir as unidades do clube numa gincana interna para conseguir as amostras, inclusive o museu do clube pode ser uma união dos museus das unidades. Como assim? A diretoria pode dividir o tema do museu do clube em temas mais restritos para cada unidade, assim, a união dos museus das unidades, cada um com um tema menos abrangente, forma o grande e mais abrangente museu do clube.

Vamos começar? Fico esperando os comentários sobre o museu do seu clube, ok?

Se quiser, pode me enviar fotos para o email danielnegrini.ml@gmail.com.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Feira de Classes e / ou Especialidades




Um bom evento que todo o clube pode fazer, ao menos uma vez por ano, e que também pode ser feito por Distrito / Região ou Associação / Missão, é a feira de classes e / ou especialidades.

Programar e realizar uma feira não se trata de algo simples, mas pode ser muito gratificante.

O ideal é programar com muita antecedência, distribuindo tarefas para todos os participantes e colocando prazos de cumprimento dessas tarefas antes do início da feira.

Divida os grupos com as responsabilidades prévias para atendimento às atividades que deseja ter na feira. Exemplo:

- Direção – Um pequeno grupo, ou mesmo uma única pessoa, deve ser responsável por orientar e acompanhar o andamento das atividades do todos os outros grupos ou indivíduos;

- Grupo de Recreação – Atividades Lúdicas e Esportivas (caso o local da feira permita este tipo de atividade);

- Grupos de Oficinas – Estes são os grupos que fazem a feira acontecer. Devem ser bem orientados em todas as atividades preliminares para que tudo esteja pronto em tempo e a feira seja um sucesso. Podem-se dividir os grupos em unidades ou até mesmo em clubes, se for uma feira de Associação, por exemplo;

- Outros Grupos ou Indivíduos Responsáveis – Como Comunicação (divulgação do evento), Publicações (obtenção e / ou impressão de cartazes), entre outros.

A programação deverá ser definida, com antecedência, de forma que seja atrativa ao público. Algumas ideias para a programação:

- Abertura e Encerramento:

Defina os dias e horários de início e término do evento. Tenha convidados especiais para a abertura e para o
encerramento do evento, sendo que podem ser profissionais reconhecidos, alguma figura pública da cidade (prefeito ou algum secretário municipal, por exemplo), artista ou atleta conhecido e por aí em diante. Como todo evento organizado pela Igreja Adventista, tanto a abertura quanto o encerramento devem ser recheados de espiritualidade (hinos, orações e assim por diante). Como se trata de um evento especialmente preparado por e para desbravadores (ou aventureiros) também é importante ter um foco cívico (como hastear bandeiras e cantar Hino Nacional).



- Oficinas:

As especialidades e classes dos desbravadores (e também dos aventureiros) oferecem quase uma infinidade de assuntos para oficinas:

Fósseis (tenha amostras e imagens, explicações sobre os processos de fossilização, etc).

Animais Marinhos e Conchas (com uma coleção de conchas, corais, e outras amostras marinhas como esqueletos de caranguejos, peixes, lagostas, etc. Podem-se oferecer amostras como brindes ou para venda).

Culinária e Nutrição (sempre bom, num evento demorado, ter alimentos e bebidas para oferecer – grátis ou vendendo – então, por que não aproveitar e realizar especialidades relacionadas à alimentação com informações sobre nutrição, receitas como brindes, etc).

Meio Ambiente e Conservação Ambiental (tenha cartazes e folhetos sobre conservação ambiental, apresente os problemas da poluição e assim por diante).

Saúde (diversos assuntos como primeiros socorros, riscos do cigarro e álcool, entre tantos outros).

Botânica (coleções de sementes, folhas e flores, com fichas técnicas e amostras. Podem-se ter trabalhos manuais também, vasos de flores e cactos para venda ou sorteio e assim por diante).

Rochas e Minerais (coleções de amostras variadas e identificadas, trabalhos manuais com pedras, entre outras coisas. Pode-se apresentar cartazes que mostrem as camadas da terra, como funciona um vulcão, terremotos, e muito mais).

Selos, Moedas e Notas (apresentar as coleções, um pouco de história dos países relacionados nas amostras, técnicas de coleção, curiosidades e assim por diante).

Arte de Acampar (podemos apresentar nós e amarras, móveis de campanha, etc. Quadros de nós podem ser oferecidos em venda ou para sorteio, pequenos cartões com nós colados explicando o nome de cada nó e o uso deles; podem ser dados como brindes e assim por diante).

Animais (temos diversas especialidades sobre animais e podemos apresentar curiosidades sobre eles, pode-se ter animais vivos para serem conhecidos pelo público, informações em cartazes e folhetos sobre cuidados com animais e assim por diante).

Trabalhos Manuais (sabonetes artesanais, dobraduras e origamis, artesanatos diversos e muito mais. Tudo pode ser apresentado e oferecido para venda, brindes ou sorteios).



Importante relembrar princípios básicos para um evento de sucesso:

0 – Oração Permanente (prioridade “zero”, ok?)
1 – Planejamento Consistente (é o que mais temos falado até o momento)
2 – Implantação Competente (hora de fazer acontecer, mas tem que orientar e ensinar, para que tudo ocorra bem)
3 – Avaliação Coerente (avaliar e acompanhar, para verificar se vai estar tudo pronto na hora “H”, certo?)
4 – Bênção Presente (é o que os outros chamam de “sorte”)
5 – “Murphy” Ausente (lembra da Lei de Murphy: "Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará", vamos evitar isso, ok?)

Um evento é algo feito para as pessoas e as pessoas gostam de algumas coisas bem específicas, que se você tiver um pouco de bom senso logo vai perceber quais coisas são. Vamos verificar algumas:

a) Pessoas gostam de ganhar coisas... Isso é fato!

Então, faça um evento com brindes, sorteios e prêmios. Brindes baratinhos ou de custo “zero” podem ser dados a todos e não são difíceis de serem conseguidos ou preparados. Trabalhos manuais podem ser sorteados ou serem dados como prêmio em atividades propostas durante o evento.

Podemos entrar em contato com a prefeitura local, com as secretarias municipais, secretarias estaduais, corpo de bombeiros, empresas e ONGs para conseguirmos folhetos de utilidade pública (como prevenção de doenças, conservação ambiental, entre outros). A igreja local também pode ajudar oferecendo revistas e livros, além de folhetos.

Podemos gastar pouco e oferecer brindes bem legais como dobraduras e origamis, saquinhos de chá, amostras de rochas e minerais, amostras de conchas, sementes para serem plantadas em vasos e muitas outras coisas.

Patrocínios podem ser conseguidos para compra de brindes, confecção de camisas, bonés e sacolas para o evento e muito mais.

b) Um lugar agradável é essencial.

Um ambiente limpo, de fácil acesso, com tamanho suficiente, uma estrutura adequada com banheiros, bebedouros é o mínimo para um bom evento. Se o local tiver muitas salas e uma quadra, aí podemos fazer muitas atividades diferentes, inclusive atividades lúdicas e esportivas, além de poder caracterizar as salas conforme as oficinas.

c) Foco nos sentidos... Som e Imagem!

Cada oficina deve ser pensada em ser agradável aos sentidos, com imagens legais, cartazes e amostras reais. O ambiente pode ter música constante, podendo ser montada uma “rádio” do evento, com músicas, recados e informações sobre o evento, além disso, pessoas durante o evento podem ser entrevistadas, dizendo o que estão mais gostando.

Pode-se separar uma sala para ser um “cinema”... Onde filmes e desenhos espirituais e educativos podem ser apresentados. Neste caso, é importante ter um cartaz com a programação e os horários de apresentação para que os participantes do evento possam se programar.

d) Num ambiente dinâmico, a leitura tem que ser rápida e interessante...

Não faça cartazes e folhas com muitos textos. As pessoas estão em um evento dinâmico, com muitas pessoas falando, tirando fotos, paradas em pé ou andando... Então, tenha poucos textos dos mais interessantes, como curiosidades. As pessoas em geral adoram curiosidades, a prova é que todos os anos milhares de livros de curiosidades como o Livro dos Recordes (Guinness Book) são vendidos em todo o mundo. Então, para exemplificar uma especialidade muito técnica, não há necessidade explicar tudo, bastando apresentar dados interessantes, como curiosidades do tipo “você sabia?”.



- Atividades Recreativas:

Já comentamos sobre a possibilidade de, num espaço adequado, termos atividades recreativas (lúdicas e esportivas), mas é preciso lembrar que o evento deve ser agradável para todos, então pense em atividades que não requeiram muito esforço físico ou que o participante tenha que ter uma habilidade muito específica. Podemos pensar, então, em atividades mais mistas, que incluam, além das atividades físicas, tarefas de raciocínio e conhecimentos, como perguntas e respostas e enigmas, ou um jogo de memória, como mesa de objetos que pode ser coberta por um lençol ou lona e a pessoa terá de responder perguntas sobre os objetos após ter olhado durante algum tempo.

Algumas atividades recreativas podem ser livres e sem premiação (brincadeiras livres ou dirigidas), já outras podem ter prêmios. Sobre os prêmios, o mais justo e que agrada ao maior número de pessoas é a premiação por sorte, como sorteios. A sorte é democrática, pois todos têm chances iguais, já atividades físicas ou de perguntas muito difíceis afasta um bom número de participantes e o sucesso do evento fica um pouco comprometido.

Mas você pode misturar sorte com outras atividades, por exemplo: uma “pescaria” numa caixa de areia em que a pessoa pode “pescar” um cartão com um prêmio ou com uma atividade a ser realizada para ganhar o prêmio, podendo cantar um hino ou corinho, ou responder uma pergunta bíblica ou outros tipos de perguntas relacionadas com as atividades da feira entre tantas outras brincadeiras que podem ser idealizadas.

Espero ter ajudado na programação do evento de seu clube. Se tiver mais ideias interessantes, coloque aqui nos comentários, ok?

Se realizar algum evento colocando em prática algumas das ideias aqui apresentadas, também nos conte como foi.

Grande abraço. Sempre avante!

Daniel Negrini (danielnegrini.ml@gmail.com)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Água-Marinha - Pedra Preciosa




A água-marinha é uma variedade do berilo, com uma composição química de silicato de alumínio e berílio.

A cor da água-marinha varia do verde-azul a azul-claro. O Brasil é o maior produtor, mas esta gema é encontrada um pouco por todo o mundo.

No Brasil, existem minas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rondônia (sendo este pouco explorado nesta região) e Rio Grande do Norte onde são encontradas as melhores do país. A Rainha da Inglaterra possui várias gemas que lhe foram dadas de presente quando ela esteve no Brasil.

Na década de 1950 foi encontrada em Resplendor, Minas Gerais, a maior água-marinha do mundo que, devido à sua beleza, foi denominada "Martha Rocha", a Miss Universo da época. Pesava 110 kg, e suas dimensões eram de 48,5 cm de comprimento e 42 cm de diâmetro.

Ametista - Rainha das Pedras Preciosas




A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada como ornamento.

A ametista é um mineral amplamente distribuído, mas espécimes bonitos, adequados para uso como pedra preciosa, estão confinados a comparativamente poucos locais.

Até ao século XVIII a ametista foi a principal pedra preciosa (sendo até esse momento a Rainha das Pedras Preciosas) até mesmo ao nível do diamante. Contudo a descoberta de abundantes jazidas no Brasil fez com que se tornasse numa pedra preciosa de médio valor.

As jazidas mais importantes do mundo estão no Brasil nas cidades de Caetité na Bahia, Chopinzinho no Paraná, Montezuma em Minas Gerais e principalmente Ametista do Sul no Rio Grande do Sul. Neste município, não são raros geodos com mais de 2 metros de altura.

Os geodos são, em geral, ágatas ocas que contêm um punhado de cristais de ametista no seu interior.

Deve ter-se o cuidado de não expor o exemplar a luz do sol ou a radiações, pois se ficar muito tempo exposta ao sol ou ao calor, o mineral perda sua coloração característica ficando amarelado.

Regras do Site Câmbio Desbravador




1 – Regras Gerais:

- O objetivo principal do site é possibilitar a interação entre os colecionadores (em especial Desbravadores, Aventureiros e Líderes) de forma que possam efetuar trocas de itens de coleção, contribuindo para o aumento e diversificação das coleções. Entretanto, existe a possibilidade de participação de outras formas (tais como: venda de itens de coleção, interações entre participantes com outros objetivos, troca ou venda de outros tipos de materiais além dos itens de coleções).

- Eu, Daniel Negrini, através deste site, não tenho responsabilidade por trocas realizadas entre os participantes do site, exceto as minhas próprias trocas.

- Todos os participantes são incentivados a enviarem sugestões, críticas ou quaisquer tipos de considerações que considerarem pertinentes. Isto pode ser feito mediante a inclusão de comentários nas postagens ou envio de email (para: danielnegrini.ml@gmail.com).

2 – Regras de Identificação de Participantes:

- Coloque nos comentários o seu nome, seu email e a cidade e estado onde mora. Não registre informações como endereço ou telefones. A informação de cidade e estado permite estimar o custo de frete que outro participante do site terá para enviar a correspondência.

- Eu farei postagens atualizadas com a lista de participantes do site, com seus respectivos dados básicos, que estiverem interessados em efetuar trocas, registrando os itens de interesse de cada participante.

3 – Regras de Câmbio:

- Aqui no site não definimos valores para itens de troca. Cabe a cada participante negociar a melhor forma de efetuar suas trocas. Entendemos que cada participante oferecerá o que tem em abundância, sem prejudicar a própria coleção.

- Na medida do possível, cada participante deverá enviar o máximo de informações sobre os itens de coleções que disponibilizará para troca, fazendo isso nos comentários do site e principalmente nas trocas de email.

- Vamos definir que cada participante da troca vai pagar o próprio envio. Então, isso tem que ser negociado antes, pois uma pessoa que tem rochas e minerais para troca vai pagar um frete bem mais alto que uma pessoa com itens mais leves, como sementes ou folhas secas. Na negociação antes do envio tudo tem que ser conversado e definido, levando em consideração a raridade dos itens (moedas, notas e selos mais antigos, pedras preciosas ou semipreciosas), o volume e peso que podem encarecer o frete, a forma de envio (se Sedex ou PAC), entre outras coisas.

- Cada um deve buscar enviar os itens com o máximo de informação possível, pois será impossível para quem recebe o item de troca, por exemplo, identificar uma semente. Além de bem identificados, os itens devem ser adequadamente embalados e, se necessário, protegidos. Sementes podem ser colocadas em pequenos sacos plásticos com o nome da planta ou árvore escrito; folhas e flores secas podem ser colocadas, individualmente, em envelopes ou folhas de papel dobradas; minerais frágeis podem ser ensacados em plástico-bolha ou envolvidos em diversas folhas de jornal e assim por diante.

- Uma característica das coleções mais belas é a variedade de amostras, portanto, quando for oferecer itens de troca, não envie muitas amostras do mesmo tipo. Sementes variadas, ensacadas em pequenos pacotes com 2 ou 3 sementes se grandes, ou até 5 ou 6 sementes pequenas é suficiente; uma amostra de cada tipo de rocha ou mineral é suficiente; não há necessidade de enviar muitas conchas iguais, mesmo as pequenas; também não há necessidade de ter mais de uma moeda ou nota de cada tipo e assim por diante.

Havendo qualquer dúvida sobre as instruções aqui registradas, estou à disposição para ajudar pelo email danielnegrini.ml@gmail.com.

Boas trocas para todos!

domingo, 11 de novembro de 2012

Os Desbravadores e as Coleções





Uma das mais interessantes atividades do Clube de Desbravadores é fazer coleções. Nosso objetivo é proporcionar a possibilidade de trocarmos amostras dos nossos itens de coleção.

Vamos exemplificar: Desbravadores e membros de diretoria que moram em cidades do litoral do país, podem fazer facilmente coleções de conchas; já outros podem adquirir facilmente, em cidades mais rurais, amostras vegetais variadas (folhas e sementes).

Vou postar aqui curiosidades sobre as várias coleções e todos que quiserem participar de trocas, basta comentarem colocando o email para que outros possam oferecer trocas.

Eu mesmo, que moro e trabalho em cidades do litoral de dois estados diferentes do Brasil, posso trocar facilmente conchas variadas por outros tipos de amostras.

Meu email é: danielnegrini.ml@gmail.com.